Em tempos de crise, microempresas e profissionais independentes encontraram uma forma de reduzir drasticamente os custos: o coworking. Cada vez mais procurado, essa forma de pensar o ambiente de trabalho, chega a diminuir, em alguns casos, até 80% dos gastos fixos.

Além da redução de custos, a tendência visa criar espaços democráticos, onde profissionais possam desenvolver seus projetos sem se isolar no home office – investindo em networking – e nem ter gastos exorbitantes com locação de escritório particular.

No Brasil, nos últimos cinco anos, a quantidade de escritórios compartilhados passou de 11 pra quase 240, segundo dados da Coworking Brasil, organização que representa os escritórios compartilhados. Entre os benefícios, toda a estrutura já montada como mesas e computadores e serviços como secretaria, telefone, internet, limpeza, água e café, que facilitam muito a vida do profissional.

Mas também há regras a serem seguidas. É necessário aprender a ceder, respeitar o espaço do outro, prestar atenção ao tom de voz, utilizar as salas de reunião com horários compartilhados e ficar atento ao número de clientes que visitam o espaço.

Para quem não se adaptar ao modelo, alguns escritórios oferecem a opção de sala fechada no lugar do espaço comum.

O site Coworking Brasil foi criando em 2011 enquanto projeto conjunto de diversos fundadores de espaços de coworking brasileiros. Em Campinas, são listados oito escritórios que podem ser compartilhados pelos profissionais.

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