Seja no ambiente corporativo ou não, as tomadas de decisão estão cada vez mais sendo assumidas por grupos ao invés de ficar sob a responsabilidade de uma pessoa. Mais quais fatores definem que as pessoas cheguem a melhores resultados juntas?

Essa questão é alvo recorrente de estudos interessados no comportamento das pessoas atuando em equipe. Em artigo recentemente publicado pelo jornal americano The New York Times, três professores universitários abordaram o tema e suas conclusões após análise dos fatores que levariam alguns grupos a serem mais inteligentes do que outros.

Curiosamente, nos grupos que apresentaram ótimos resultados foram encontradas três características: equilíbrio na participação, ou seja, todos contribuíram nas discussões, ao invés de deixar uma ou duas pessoas dominarem o grupo; habilidade de captar expressões faciais e sentimentos; e, em terceiro lugar, presença majoritária de mulheres. Esta última foi parcialmente justificada pelo fato de que as mulheres costumam, em geral, ir melhor no teste de leitura de emoções do que os homens.

Outra curiosidade: o teste também envolveu a colaboração online por meio de ferramentas como Skype e Google Drive. O objetivo era verificar se o modo de interação entre os indivíduos teria impacto na inteligência coletiva. O resultado foi que os ingredientes determinantes para uma equipe ter um melhor desempenho mantiveram-se os mesmos: ou seja, membros que se comunicavam muito, participavam de forma igual e que possuíam boas habilidades de leitura de emoções.

Ao compreender o que faz de grupos mais inteligentes que outros, os pesquisadores esperam fornecer instrumentos para que líderes e organizações gerenciem suas equipes de forma cada vez mais eficaz.

Facebook
Twitter
LinkedIn