Embora o momento seja de redução de vagas, profissionais que dão resultados para as organizações não encontram problemas na busca por trabalho.

É assim que avaliam nossa consultora e superintendente Fabiola Lencastre e o professor Carlos Gatti Petroni, do Centro de Economia e Administração da PUC – Campinas, em conversa sobre recolocação profissional.

Para Fabiola, o bom profissional é aquele capaz de olhar cenários não tão favoráveis e enxergar neles oportunidades. “Não estar trabalhando é estar trabalhando a favor de um trabalho. E o sucesso dessa busca vai depender muito da competência, do estar antenado, motivado para a carreira e sempre atento às oportunidades”, afirma.

Repensar a carreira a todo instante e não apenas quando se é demitido também é importante. “Nós precisamos estar preparados para o mercado de trabalho e não podemos esperar receber uma surpresa para sair procurando alguma coisa”, alerta o professor.

Desafios
Entre os erros mais comuns de quem busca se recolocar no mercado de trabalho, Fabiola destaca a falta de percepção do cenário como um todo. “Às vezes o salário é menos arrojado, mas você tem um pacote de benefícios interessante, espaço para de fato mostrar seu trabalho e ter uma expressão dentro da empresa. É importante avaliar tudo isso”, orienta.

Nossa consultora também chama atenção para as boas oportunidades que pequenas e médias empresas representam. “Às vezes as pessoas olham as empresas de menor porte e acham que isso vai ser um demérito para o currículo, e acabam buscando só as grandes organizações. As empresas médias também têm oportunidades para engajar profissionais, que podem ter uma velocidade maior inclusive de carreira”, afirma.

Encontre o que te faz feliz
A principal dica do professor Carlos Petroni para quem procura por uma recolocação profissional é buscar pelo que traz felicidade e realização. “Essa é a essência da coisa. Encontrando aquilo que me faz feliz, vou ser capaz de colocar todo meu empenho, energia, vou ter iniciativa”, enumera.

Além do foco na motivação, Fabiola destaca a importância do desenvolvimento de competências comportamentais como engajamento, responsabilidade, pró-atividade, gestão, diálogo com o time e com as próprias intenções. “O desafio é olhar para o desenvolvimento dessas competências e para o encontro da felicidade que é o início de tudo. Se tivermos comprometimento com essa felicidade e com o trabalho, acredito que estejamos no caminho certo”, conclui.

Este conteúdo é fruto da participação de ambos os profissionais no Ponto de Encontro, da TV PUC. No vídeo, é possível conferir o programa na íntegra:

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